Depois dos três primeiros pontos, damos-te agora a conhecer os restantes passos que deves fazer antes de entrar no mercado de trabalho para te valorizares. Não te esqueças: o mercado é enorme todos querem entrar, tens de marcar pela diferença. Para veres os três passos anteriores, carrega aqui.
4. O que fazes é mais importante do que o que tens
Podes e deves preocupar-te com a tua média, mas não deves fazer disso a tua bússola. Aquilo que verdadeiramente vai interessar no mercado de trabalho é o que fizeste, que projetos desenvolveste dentro da tua área de interesse; que impacto geraste e como conseguiste conciliar esses trabalhos com os estudos. Cingires-te a diplomas e certificados já não é uma forma de pensar atualizada de acordo com o mercado. Por duas razões:
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Está demonstrado que há uma correlação muito reduzida entre diplomas e o êxito profissional; tanto que já deixou de ser requisito em muitas empresas.
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A internet tornou mais fácil mostrar o teu trabalho ao público, portanto não há problemas em fazeres as coisas e receares que ninguém as veja – só as tens de colocar à disposição.
5. Cria o teu espaço
Na sequência do ponto anterior, é conveniente - também para mostrares os teus projetos mas não só - criares uma coisa só tua, seja fora ou dentro da internet, desde que consigas transmiti-la. E este conselho não é só para quem escreve ou produz conteúdo multimédia. É para todos. As publicações podem ser sobre as mais variadas coisas, desde artigos de reflexão sobre uma área de interesse, crónicas, trabalhos académicos, projetos fora da sala de aula, até a ínfima coisa que te possa parecer insignificante mas que, afinal de contas, mostra valor. A estratégia é a mesma da do currículo: não se deixa nada de fora. Isto permite:
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Ser muito mais provavél que apareçam oportunidades
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Teres vantagem quando puderes escolher entre diferentes ofertas
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Criar um público que irá reconhecer os teus méritos se trabalhares bem
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Construíres a tua marca pessoal, algo muito valorizado pelas organizações.
6. Arranja um orientador
Não é muito habitual partilharmos as nossas dúvidas e receios com os outros, faz parte da nossa cultura focarmo-nos no individual e pedir ajuda é muitas vezes encarado como sinal de fraqueza. A mentalidade tem de ser exatamente a contrária: procura alguém que te ajuda a melhorar. Mas não estejas à espera de que essa pessoa te incentive a trabalhar: primeiro fazes os teus projetos, depois cativas alguém, com a qualidade dos mesmos, a acompanhar-te.
Não esperes que esta pessoa tome decisões por ti ou que te dê as respostas, o que vais adquirir, e é muito valioso, é orientação, de duas formas:
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imparcial, enquanto os teus amigos, família e colegas têm ligações que possam atrapalhar a crítica, esta pessoa dará sempre uma opinião sincera pois não tem nada a perder ou ganhar.
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com grandes perguntas, como já dissemos, a função do teu orientador não é dar as respostas, mas sim fazer as perguntas certas, que incontornavelmente te levarão às respostas de que precisas.
Agora que já tens as ferramentas para o êxito, mãos à obra!