Vivemos numa era em que se assiste a uma evolução tecnológica sem precedentes. Face a isto, as instituições de Ensino Superior, que costumavam ser o centro da inovação, dão sinais de fraqueza, não estão a conseguir acompanhar a evolução dos tempos... 

Mas será possível que as universidades, que sempre foram a casa do progresso, hoje queiram reter o avanço da tecnologia? 🤔

O ChatGTP, plataforma que permite redigir textos e até programar, veio permitir aos seus utilizadores poupar tempo e aumentar a sua produtividade. No entanto, também trouxe consigo uma série de desafios para as instituições de Ensino Superior, nomeadamente a tão temida fraude académica! ⚠️

A aversão aos avanços tecnológicos já não é novidade nos corredores da academia. Aconteceu com a chegada da calculadora e voltou a repetir-se com o surgimento, tanto dos computadores, como da internet.

Em ambos os casos se acabou por reconhecer que, na verdade, são ferramentas poderosíssimas e excelentes aliadas na área da educação: a calculadora, por permitir fazer operações matemáticas complexas, de forma mais rápida e com menos erros, os computadores e a internet, por se revelarem fundamentais, sobretudo perante a possibilidade que oferecem de aprender a partir de qualquer lugar.

Em suma, a tecnologia não deve ser temida ou evitada, deve ser encarada quase como um “trampolim” para a educação. Não podemos ignorar os factos: a evolução está aí! O ideal é arranjar soluções para lidar com os novos desafios que essa evolução nos traz. 

E que soluções poderão ser essas?

👉 Deve haver lugar à exploração, à adaptação e ao incentivo à utilização das novas tecnologias em contexto académico;

👉 E é urgente repensar e desenvolver novos métodos de avaliação que tenham em conta os avanços tecnológicos, por forma a garantir a justiça entre todos os estudantes.

Caso contrário, tanto as instituições de ensino, como os seus estudantes, começarão a ficar para trás, e ficar para trás, terá consequências! 

(Artigo baseado na opinião de José Afonso Garcia)