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As 3 dicas para evitar a possibilidade de "Burnout" em tempos de COVID!

Editor Unlimited Future
2 Junho 2020

Se não sabes o que é este fenómeno frequente em altos cargos de gestão, vê o artigo ““Burnout” o fenómeno dos altos cargos de gestão que está a atingir os universitários!”.

 

Este artigo até pode ser até contraintuitivo porque nos últimos anos cada vez mais nos foi dito que era bom deixar que a linha que separa casa/trabalho ou casa/escola se esbatesse, mas a realidade é que em tempos de pandemia e confinamento a recomendação é a oposta.

 

Qual é a solução para este problema? Criar separações físicas e sociais, temporais e exercício físico. Agora, também sabemos que isto é muito mais fácil dizer do que fazer, por isso, compilamos alguns truques para te ajudar a manter a sanidade mental e as coisas separadas!

 

Separações Físicas e Sociais

Estás em casa e não vais voltar a ter aulas presenciais? A pressão é gigante? Tens infinitas páginas para estudar e a tua instituição está fechada? Procura sítios onde possas estar e que estejam abertos atualmente.

Se calhar nunca gostaste de estudar em Cafés, mas provavelmente estarão mais calmos e silenciosos. O simplesmente facto de estares a sair de casa vai dar a indicação ao teu cérebro de que estás a mudar de cenário e, portanto, a passar a “fronteira” do “eu-casa” para o “eu-estudo/trabalho”.

Se não podes mesmo sair de casa porque pertences a um grupo de risco ou por outra razão qualquer, o truque é não te deixares influenciar pela “preguicite” crónica! Nada de pijama o dia todo:

  • Veste-te e comporta-te como se estivesses a ir para a faculdade ou para ir trabalhar;
  • Reserva um espaço exclusivo para esta atividade;
  • Se vives com outras pessoas, pede que não te incomodem durante este horário a não ser que seja algo muito urgente/importante;

Estas medidas vão ajudar-te criar o tal efeito de passagem das “fronteiras” ou a desenvolver estas mesmas fronteiras e vai ajudar a tua sanidade mental.

 

Separações Temporais

Estar confinado em casa pode provocar a tendência a acordar mais tarde e/ou ir dormir mais tarde, por causa daquela série nova da Netflix ou da HBO. Aqui é que a tua força de vontade e sentido de autoproteção entram em jogo.

Não podes ceder à tentação de relaxares e ignorares tudo o resto, isso vai gerar uma acumulação de tarefas importantes e vai desregular os horários do teu corpo. Se nunca tiveste horários, esta pode ser uma boa altura para os construíres!

A nossa recomendação neste caso é definires um horário para estudo/trabalho e outro para lazer ou então criares sistemas de recompensa, por exemplo:

Estudar/trabalhar 2 horas, ver o episódio de uma série de 45 minutos, fazer uma pausa para café de 15 minutos ou jogar um jogo.

Isto vai permitir que o teu cérebro retire o foco do mesmo tema e o substitua para uma atividade totalmente diferente o que permite desbloquear a criatividade, promove a assimilação de informação e impede que te sintas constantemente a estudar/trabalhar.

 

Exercício Físico

Se entraste no mood preguiçoso durante todo este tempo e não seguiste as tendências das redes sociais de fazer exercício em casa, esta recomendação vai custar-te um bocado, mas é capaz de ser das mais importantes.

Fazer exercício físico provoca a produção de endorfinas – analgésicos naturais – que vão ajudar-te a ter sonos mais reparadores e diminui o recurso ao cortisol – em situações de stress, para resposta rápida do corpo, o hipotálamo provoca a produção desta hormona e de adrenalina para aumentar o dispêndio energético. A tão famosa resposta fight-or-flight.

A recomendação, para a grande maioria das pessoas saudáveis, é de 150 minutos de atividade física moderada por semana (por exemplo: andar a pé ou nadar.) ou então de 75 minutos de atividade física vigorosa por semana (por exemplo, correr).

A grande vantagem de tudo isto, é que para além de baixares os níveis de stress, começas já a trabalhar para o Projeto Verão 2021 – tem de ser 2021 porque o 2020 está um bocadinho dependente do COVID.

 

 

Se achares que estas sugestões não servem para o teu caso em particular, podes e deves consultar um especialista neste tema para te ajudar e dar ferramentas para ultrapassar esta fase!

 

 

 

FONTE: Mayo Clinic & Harvard Business Review

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