Estás prestes a concluir os teus estudos e a ideia de criares o teu próprio negócio é algo que te fascina? 😉
Muitas vezes temos medo de empreender. Olhamos para as grandes empresas e acreditamos que os cérebros que estiveram por detrás da sua criação só podem pertencer a seres superiores, visionários, videntes ou destemidos... Como tal, é importante começarmos por desconstruir estas ideias. 💡
1. Não é necessário sermos seres superiores
A grande diferença que existe entre alguém que ousa empreender e alguém que não tira os seus sonhos do papel, é que a primeira pessoa consegue ultrapassar a barreira dos seus medos e decide tentar, embora não tenha quaisquer certezas de que vá resultar. Ao passo que a segunda, não tem a coragem necessária para avançar.
2. Não é necessário sermos visionári@s
Não é preciso vermos para lá do que as outras pessoas conseguem ver.
Nem sempre um negócio tem início numa oportunidade que já existe e é identificada. Se essa oportunidade não existir, o papel de quem empreende é criá-la e, para isso, será necessário uma boa dose de proatividade!
3. Não é necessário sermos videntes
Quem empreende aceita que existem fatores económicos e sociais globais, que não vai poder controlar. Ao invés de se ficar a lamentar, procura tirar partido desses mesmos fatores, adaptando-se e até conseguindo capitalizá-los.
4. Não é necessário sermos destemid@s
Não é preciso sermos destemid@s ao ponto de corrermos riscos não calculados. Ao contrário do que se possa pensar, quem empreende não adora correr riscos, nem sequer está disposto a correr mais riscos, do que quem opta por trabalhar por conta de outrem, simplesmente avalia o risco de uma forma diferente.
Agora que as ideias pré-feitas caíram por terra, vale a pena olharmos para as motivações dos grandes empreendedor@s, que te podem levar a seguir-lhes os passos:
1. És tu quem decide
Se criares o teu próprio negócio, serás o teu próprio chefe. O que significa que és tu quem decide com quem vais trabalhar, em que horários e dias vais trabalhar, quais são os produtos ou serviços que vais comercializar...
É claro que toda esta liberdade surge acompanhada de muita responsabilidade! É uma questão de colocares os pesos na balança e avaliares o que faz mais sentido para ti: ter mais liberdade, mas também mais responsabilidade ou teres menos responsabilidade, mas também menos liberdade.
2. Estás a criar algo que é teu
Ao criares o teu próprio negócio, tens a oportunidade de ver as tuas ideias e projetos a saírem do papel e a ganharem forma. Se tens ideias que acreditas que merecem ver a luz do dia, que tal dar-lhes uma chance?
3. Podes gerar um grande impacto no mundo
As tuas ideias podem ajudar a resolver problemas que te preocupam e, nessa medida, constituírem um importante contributo para o mundo em que vivemos.
Basta olhares para o caso da nossa Associação. Quando a criámos queríamos ajudar a resolver um problema: a falta de informação sobre acesso ao Ensino Superior.
Hoje, passados mais de 10 anos, podemos afirmar que já impactámos mais de 345.000 estudantes, o que corresponde a cerca de 36% do número total de alun@s, que concluíram o Ensino Superior nesta última década.
4. Serás reconhecid@ pelo teu trabalho
Ao criares o teu próprio negócio, tens a possibilidade de dar a cara pelas tuas ideias e projetos, pelo que conseguirás obter um reconhecimento mais imediato e direto do teu trabalho. Se o reconhecimento é algo que valorizas, já sabes, este também pode ser um dos fatores a pesar na tua decisão.
Agora que estamos a chegar à reta final deste artigo, (já conseguimos desconstruir os maiores mitos associados à ideia de ser empreendedor e também já estás a par daquelas que são as principais motivações de quem decide empreender), resta-te ponderar bem os prós e contras. Como deves calcular, não podemos decidir por ti. 😅
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