Estás fart@ de não saber como te dirigir aos professores quando queres escrever um e-mail? Ou de usar sempre as mesmas palavras nas tuas respostas?
A verdade é que saber articular bem as palavras e desenvolver uma resposta coerente e bem estruturada (a níveis sintáticos e semânticos) é meio caminho andado para fazer um brilharete nos exames e nos testes.
Papa-livros
Se não tens o hábito nem o gosto da leitura (legendas de filmes e séries não contam), aconselhamos-te a ires treinando e cultivando essa prática. Ler não só nos estimula a imaginação e a criatividade, essenciais para uma escrita melhor, como traz mais vocabulário para o nosso quotidiano (spoiler alert: até vais descobrir palavras que nem sabias que existiam!).
Se achas que ler é uma seca é porque provavelmente ainda não encontraste o teu género de literatura preferido. Numa fase inicial, não precisas de ir a correr para os “livros prémio-nobel”! Começa com algo simples e que te desperte a curiosidade para ler mais. Podes até começar por revistas ou jornais... Aqui o importante é mesmo despertares o “papa-livros” que há em ti.
Já ouviste falar em prontuários?
Sumulamente, um prontuário é um pequeno manual que dá muito jeito de ter à mão em caso de dúvidas na língua portuguesa, quer escrita, quer falada, que evita que dês aquelas calinadas graves que tanto se difundem pelas redes sociais.
“Destinado a todos os que procuram uma resposta rápida, simples e clara às questões relacionadas com a língua portuguesa, este auxiliar encontra-se organizado de uma forma prática e funcional para esclarecer dúvidas relativas a:
- Dificuldades da língua (à ou há?; porque ou por que?);
- Particularidades ortográficas;
- Uso de maiúsculas, minúsculas, sinais de pontuação e hífen;
- Regras de acentuação;
- Problemas de concordância;
- Vocabulário de dificuldades;
- Abreviaturas, siglas e símbolos;
- Principais alterações implementadas pelo Acordo Ortográfico.
Aqui fica uma sugestão para deixar na lista de presentes ao Pai Natal.
Mantém as coisas em formato “perfume chanel”
Muitas vezes limitamo-nos a “engolir” frases pré-formatadas e matéria na véspera para depois despejarmos tudo no teste e não nos lembrarmos de nada do que estudámos na semana seguinte.
O problema é que, para além de não compreenderes nada do que estás a estudar, acabas por não assimilar qualquer conteúdo. O que muitas vezes pode levar a que nem sequer percebas o que é que a pergunta do teste pede e te limites a repetir a mesma informação vezes e vezes sem conta. Lembra-te que as respostas não são avaliadas “ao metro”, mas sim pelo conteúdo e estrutura/forma coerente com que são apresentadas. Assim, podes dizer muito por pouco, o que até te pode ajudar com questões de gestão de tempo durante a prova.
Assim, ser concis@ no que tentamos expor e transmitir pode acabar por ser benéfico e, para isso, aconselho te a organizar a resposta sempre com “cabeça, tronco e membros”, isto é, começa por fazer uma breve introdução (por exemplo, no caso de teres de comentar uma frase começa por dizer se concordas ou não e explicita a(s) justificações que vais desenvolver adiante); de seguida uma parte de desenvolvimento em que desenvolves organizadamente cada tópico de resposta; e , por fim, uma conclusão em que deves apenas referir resumidamente o que desenvolveste anteriormente, uma espécie de chave de ouro.