Faz parte do ser humano ansiar pelo sucesso durante toda a sua vida. Desde cedo somos aconselhados a termos objetivos e a alcançá-los a todo o custo. Se não o conseguirmos, receamos a reprovação e a desilusão dos que nos rodeiam. Inclusive, somos penalizados por errar durante todo o nosso percurso académico, qualquer erro que cometamos perdemos pontos – seja num teste ou numa avaliação global.
Receamos, sobretudo, a desilusão em relação a nós próprios – o que sentimos face a um objetivo não alcançado. Repreendemo-nos e castigamo-nos, inúmeras vezes, por não conseguirmos cumprir com o que nos comprometemos a fazer.
A verdade é que falhar é das coisas mais oportunas que nos podem acontecer ao longo dos nossos percursos pessoais, profissionais e académicos. Cometer erros faz parte do processo do crescimento humano e só com eles é que desenvolvemos as nossas competências. Como um grande sábio uma vez disse, “ninguém nasce ensinado”, e devemos sempre ter uma margem para erros. Devemos compreender que, às vezes, nem tudo pode correr bem e que nós, como seres humanos, não somos perfeitos, nem temos de o ser. É com esta mentalidade que iniciamos o caminho de recuperação da confiança.
Sim, é verdade que podemos estar 100% seguros nas nossas capacidades. E também é verdade que um simples erro pode diminuir essa confiança para zero. Um único problema, uma única falha é capaz de nos colocar a duvidar das nossas habilidades. O mundo parece desabar à nossa volta e de repente, todos os olhares direcionados a nós, parecem queimar. Se calhar isto foi um bocado dramático, mas é normal que comecemos a questionar tudo… “O que é que eles estão a pensar sobre isto? Estarão a rir-se desta falha? Será que estão a festejar o facto de terem uma forma de se gabarem e de dizerem que são melhor que nós? “ e é assim que começa a espiral de insegurança.
Talvez estejam. Ou talvez não.
A chave para isto tudo é apenas uma: mentalização ou mindset (se preferires ser mais internacional). É importante mentalizares-te e aceitares certos factos.
- O que tu pensas sobre ti e as tuas ações é mais importante do que o que os outros pensam;
- És humano e que se estás a dar o teu melhor em tudo o que te comprometeste a fazer, então já fizeste o suficiente, a perfeição não passa de uma ilusão e é inimiga do desenvolvimento;
- Os erros são formas de aprendizagem;
- A opinião dos outros não importa para absolutamente nada, a não ser que seja construtiva. Que te ajude a melhorar, que te ajude a alcançar os teus objetivos e que que te ajude a desenvolver as tuas capacidades;
- Errar faz parte do processo. Estares mentalizado disto torna-te, automaticamente, mais confiante no trabalho que fazes, nas relações que tens e nos pensamentos que pairam na tua cabeça.
Lembra-te: toda a gente falha em alguma coisa. O que importa é continuar, persistir e não desistir.
“Failure is not the opposite of success, it's part of success.” - Arianna Huffington
NOTA IMPORTANTE: Errar faz parte do processo e deves considerar/aceitar que vais enganar-te e errar ao longo de um processo de aprendizagem, no entanto, se erras várias vezes na mesma situação ou circunstância isso já não faz parte do processo. Isso significa que não estás a aprender de todo.
“Insanidade é fazer a mesma coisa vezes sem conta e esperar diferentes resultados”. – Albert Einstein.
“Errar à 1ª vez faz parte. Errar à 2ª estavas distraíd@. Errar à 3ª ou és burro ou fazes-te.”. – Alguém da tugalândia.