Nos últimos tempos tens pensado muito sobre mudar de emprego? Já não te identificas propriamente com as funções que desempenhas? Reconheces que não podes adiar mais esta mudança? Estás dispost@ a abraçar um novo desafio? Se a tua resposta foi “Sim” a todas estas questão, então este artigo é para ti.
Nos últimos tempos, é possível que tenhas vindo a sentir desgastad@ e com menos ânimo para trabalhar, muito por conta da fase que atravessamos e das restrições associadas a ela. Mas nem tudo é mau! Mudar o rumo da tua carreira depende ti e para que o possas fazer, aconselhamos-te a seguir as 5 dicas que deixamos abaixo.
Reflete sobre o porquê de quereres mudar
Antes de tudo, é fundamental que reconheças o porquê e de onde surge essa vontade em mudar. Por um lado, podes não estar satisfeit@ o suficiente com aquilo em que tens vindo a trabalhar. Por outro lado, podes simplesmente querer perceber que outras oportunidades existem no mercado. Seja qual for a tua motivação para reencaminhar a tua carreira, deves ter sempre em mente uma coisa: definir prioridades e alinhar os teus objetivos e interesses com aquilo que procuras, mais propriamente, num próximo emprego.
Se procuras um aumento salarial, progressão na carreira, flexibilidade horário ou outros benefícios, são pontos que deves anotar no teu bloco de notas e considerar durante a tua pesquisa – especialmente nos dias de hoje em que surgem novas formas e métodos de trabalho não tão comuns em Portugal até à pandemia, como por exemplo, o trabalho remoto ou até híbrido.
Tira o teu CV da gaveta ou da pasta esquecida no teu ambiente de trabalho
Diariamente surgem inúmeras oportunidades de emprego nas mais diversas áreas e, assim sendo, é importante que estejas preparad@ para submeter a tua candidatura a uma delas assim que te apareça à frente e faça match com os teus objetivos. Para tal, é imprescindível que tenhas um CV e, sobretudo, o que o mesmo esteja atualizado com todas as tuas informações, skills e experiência.
Recomendamos que leias este artigo do Público sobre aquilo que deves evitar no teu currículo e aproveitamos para recomendar que o mesmo seja coeso, não muito extenso, adaptado para as diferentes vagas e focado naquilo que realmente importa: as tuas qualidades individuais e capacidade de organização.
O teu currículo é a tua carta de entrada. É o primeiro contacto que os recrutadores terão contigo. Por essa razão, deve estar ajustado à posição à qual te estás a candidatar – algo que pode ser trabalhoso mas aumenta a probabilidade de seres selecionad@ para uma entrevista com a organização.
Mas atenção… O CV não é tudo! A carta de motivação também entra nesta equação. Por vezes, é um dos requisitos obrigatórios aquando da submissão de uma candidatura. No entanto, mesmo não o sendo noutras situações, recomendamos que o faças. A par do currículo, esta também deve estar adequada às diferentes vagas a que te pretendes candidatar. Explicar o porquê de queres trabalhar com aquela organização e a exercer aquelas funções, é apenas um dos vários tópicos que deves abordar no decorrer do texto.
Networking, networking, networking… Ah! E networking
Se ainda não criaste o teu perfil de LinkedIn, então para de ler este artigo agora e vai fazê-lo. Se já o fizeste, sugerimos que faças uma pesquisa em websites ou plataformas de emprego.
Voltando à rede social orientada para o mercado de trabalho a.k.a. LinkedIn, deves prestar especial atenção à ferramenta “Job Alerts” – que te dá sinal sempre que existe compatibilidade entre o teu perfil e uma oferta de emprego publicada por uma empresa ou organização.
Enquanto esperas por uma resposta, não fiques parad@
Depois de submeteres a tua candidatura a um emprego que queres mesmo muito, é natural que o tempo pareça demorar mais a passar e as respostas nunca mais caem no teu e-mail – às vezes é só impressão tua e não passa disso. Enquanto não tens novidades e não sabes o desfecho, existem outras tasks que estão ao teu alcance e podem vir a ser muito úteis para futuras pesquisas, como por exemplo, procurar outras oportunidades de emprego; obter certificados de cursos online relacionados com a tua área de interesse; atualizar o teu perfil de LinkedIn; e até fazer um follow-up com a empresa para a qual te candidataste, para que saibas em que ponto de situação se encontra o processo de recrutamento.
Acima de tudo, o que importa é que te mantenhas positiv@e não desistas à primeira. Se é algo que realmente ambicionas, deves esforçar-te para chegar até lá! Mesmo que, por vezes, não dependa só de ti. Sempre ouvimos dizer que quem espera sempre alcança, mas acreditamos que só com esforço e dedicação é que veem os resultados.
Prepara-te para a entrevista
Assim que a empresa encontrar em contacto contigo para uma primeira entrevista, não penses que já tens meio caminho andado para ficar com o emprego. Em primeiro lugar, deves certificar-te que estás suficientemente preparad@ para causar um (bom) primeiro impacto e mesmo antes de entrares em contacto com @s recrutador@s deves praticar a tua apresentação e procurar questões alusivas aquele tipo de posição. E não te esqueças: pesquisar e conhecer a história da empresa é essencial!
Inspirad@ o suficiente para começar a procurar já? Boa sorte, Máquina 🙌