As redes sociais vieram modificar de forma profunda as estruturas socias e económicas.
A proximidade e imediatez que proporcionam nas relações interpessoais e nas trocas comerciais fizeram da presença nas redes sociais uma obrigatoriedade para pessoas e empresas.
Estas últimas que vêm nas redes sociais um excelente canal não só para promoverem, mas também para venderem os seus serviços e produtos, nomeadamente através dos marketplaces que nelas existem.
Mais de 8 milhões de utilizadores de internet em Portugal
Portugal e, obviamente, os portugueses não fogem à regra no apelo que as redes sociais exercem.
De acordo com o estudo “Digital 2022: Portugal”, dos cerca de 8 milhões e meio de utilizadores de Internet existentes no país (crescimento de 3% entre 2021 e 2022), mais de “80% têm uma conta registada nas redes sociais”.
Percentagem que, contudo, poderá ser ligeiramente mais baixa na realidade, uma vez que é possível que cada utilizador tenha mais do que uma conta em seu nome.
Diz-nos o documento que estes milhões de portugueses passa, em média, cerca de 2h30 por dia a navegar nas suas contas nas redes sociais.
Tempo que aproveitam para estar em contacto com familiares ou amigos, ler noticias ou simplesmente a navegarem de forma aleatória para visualizarem vídeos, verem publicações ou pesquisarem nos marketplaces.
Mas quais serão as redes sociais mais usadas pelos internautas portugueses e qual o número de utilizadores em cada uma?
Quais as redes sociais preferidas pelos portugueses?
Depois de ter liderado a tabela das redes sociais preferidas dos portugueses, o Facebook perdeu a sua liderança neste ranking para o Instagram que, de acordo com o relatório, reúne as preferências 27,3% dos internautas contra 26,6% do Facebook.
Em terceiro lugar encontra-se o Whatsapp com 20,1%.
Em termos de número de utilizadores, os dados disponibilizados destacam,
1. YouTube com 7,23 milhões;
2. Facebook com 5,95 milhões;
3. Instagram com 5,4 milhões;
4. Facebook Messenger com 4,8 milhões;
5. LinkedIn com 4 milhões.
Como referimos, as redes sociais não são apenas uma forma de aproximar familiares e amigos, elas também são ótimos canais para os negócios promoverem os seus produtos e serviços junto de um público mais alargado.
A este respeito, o relatório indica que 47,9% dos utilizadores de redes sociais optam por procurar “informação sobre marcas ou produtos” nas suas pesquisas nas redes sociais.
Um outro ponto interessante a reter é a de que 33% dos internautas “seguem marcas a quem já compraram algum produto”, entre os quais se contam restaurantes e chefs, programas de TV, atletas e equipas ou eventos em que o utilizador participa.
Se isto já nos ajuda a perceber de que forma uma empresa pode estruturar a sua presença nas redes sociais, nomeadamente em termos de marketing de influência, o relatório dá aos negócios preciosas indicações sobre o alcance da publicidade nas diversas redes sociais em Portugal.
Assim, segundo o “Digital 2022: Portugal”, por rede social, o alcance dos anúncios nas três redes sociais com mais número de utilizadores em Portugal é o seguinte:
YouTube: alcance de 71,6% da população portuguesa (84,3 % do total dos utilizadores da internet) sendo que a audiência é composta por 50,7% de homens e 49,3% de mulheres;
Facebook: alcance de 58,6% dos internautas portugueses que, em 97% dos casos entram no Facebook através do telemóvel;
Instagram: alcance de 62,6% dos internautas, sendo que 51,9% é feminina e 48,1% masculina.
Fatores que influenciam as compras online em Portugal
A publicidade e o marketing são fatores de extrema importância aquando da criação de uma estratégia de vendas através das redes sociais, mas não são os únicos para que o seu negócio possa tirar partido.
Segundo o relatório,
- as entregas gratuitas (74,5%)
- os cupões de desconto (49,9%)
- o checkout simplificado (39,2%)
Outros fatores “menores”, mas não menos importantes como são a facilidade na devolução, a entrega no dia seguinte, a classificação do vendedor ou loja e comentários de outros consumidores nas redes sociais, fazem a diferença no momento do consumidor efetuar uma compra online.
No caso específico do checkout (finalização da compra com o pagamento), a lentidão do processo e desfasamento dos meios de pagamento em relação às necessidades e hábitos dos clientes portugueses pode levar não só ao completo abandono do carrinho de compras, como também ao corte em definitivo do cliente para com aquela marca ou empresa em particular.
Para além disto, como estamos a falar da venda online através das redes sociais, a escolha dos meios de pagamentos online que um retalhista online coloca ao dispor dos seus clientes passa, igualmente, por adotar métodos que se adequem a este tipo de plataformas, como é o caso da solução “chave na mão” REDUNIQ@Payments.
Criada pela REDUNIQ a pensar nos negócios que operam, sobretudo em marketplaces e redes sociais, isto é, vendas online sem site, o REDUNIQ@Payments permite aceitar, de forma simples e rápida, pagamentos online por link através de e-mail, SMS, WhatsApp, por referência Multibanco ou MB WAY com cartões Visa e Mastercard.