22,1% é a percentagem de graus superiores nas empresas portuguesas

Ana Isabel Almeida
Editora Unlimited Future
28 Novembro 2022

Segundo a Insight, 22,1% dos trabalhadores em empresas portuguesas detém algum grau de ensino superior, o que significa que cerca de 80% dos colaboradores não o tem.

Este número ainda é considerado pouco para o mundo empresarial. Numa altura em que o emprego diminui, pelo contrário, a taxa de empregabilidade em ensino superior aumentou 4,1%.

 

Num estudo feito em 2020, constatou-se que 47% dos trabalhadores apresentavam apenas o ensino básico. Já o ensino superior, marcava os 22%. Os colaboradores com mais de 45 anos têm, tendencialmente, educação ao nível do ensino básico, sendo que o ensino secundário atua mais nos jovens entre os 15 e os 34 anos. No entanto, o ensino superior tem apresentado mais preponderância, especialmente nas faixas etárias dos 35 aos 44 anos em quase 28,2%.

 

Segundo o estudo da Insight, o trabalho remoto ou teletrabalho é, nos dia de hoje, um recurso cada vez mais comum entre os trabalhadores mais qualificados e demonstra que a pandemia contribuiu para o crescimento de grupos profissionais dos “especialistas das atividades intelectuais e científicas” e “técnicos e profissionais de nível intermédio” com um exponencial aumento de 56% entre 2019 e 2020.

 

Considerando esta análise, a Fundação José Neves lançou o “Guia para empresas: Como apostas na formação dos trabalhadores?” que conta com estratégias a adotar para a formação qualificada dos colaboradores para um melhor nível de desempenho e produtividade geral das entidades, dirigido a gestores e empresas.

 

Também durante a pandemia, foi possível observar uma queda significativa no que diz respeito ao emprego nas mulheres (-1,9%) do que nos homens (-0,2%), uma vez que “os setores mais prejudicados foram maioritariamente de representação feminina (como alojamento e restauração), contrariamente à representação masculina que incide em setores como a informação e informática”. Ainda, constata-se que profissões com componente tecnológica “apresentam um crescimento de 41% e uma tendência positiva para o futuro”.

 

A Fundação José Neves lança agora um “Guia para adultos: Como aprender ao longo da vida?” que apresenta os “benefícios da educação e aprendizagem constante no decorrer das nossas vidas, dirigido a todos, mas essencialmente a profissionais, empregados (ou desempregados) ou apenas a pessoas que queiram adquirir novas capacidades individuais e/ou sociais”.


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