De Vila Real até à Madeira, há cada vez mais praxes a serem proibidas

Francisco Oliveira
Editor Unlimited Future
28 Setembro 2020

Desde Vila Real até à Madeira - passando no Minho, Porto, Aveiro e Lisboa – as vozes das diversas Instituições de Ensino Superior e das Associações Académicas têm todas sido no sentido de proibir atividades não essenciais e relacionadas com a Praxe.

Na realidade as coisas até têm ido mais longe. Quem não cumprir as regras corre o risco de ser punido com um processo disciplinar.

 

Coimbra é o único sítio onde para já há indicação que haverá praxe com regras especiais. Esta atitude valeu uma critica direta do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

“Num momento de crise pandémica como o que se vive atualmente, que reclama de todos os atores do ensino superior o maior sentido de responsabilidade para garantir a contenção da pandemia e a redução do risco sanitário, é incompreensível haver decisões deste teor relativamente a atividades que nem são essenciais nem são desejáveis nos espaços académicos”, critica o ministro.

 

Apesar destas proibições algumas zonas do País adaptaram-se para criar outras formas de interação:

·        No caso da Madeira, foi criado um mecanismo adicional de integração, através de um programa de embaixadores;

·        Em Coimbra, apesar das críticas do Ministro, foi criada a iniciativa “Caloiros de Segurança Pública” onde através da praxe o objetivo é criar uma ferramenta positiva para a sociedade ajudando os novos estudantes e a comunidade a manterem-se seguros.


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