O tempo de espera a que os licenciados estão sujeitos a ficar no desemprego diminuiu mas continua a ser superior a um ano. Segundo dados a que o Expresso teve acesso, o número de messes desceu de 20 para 15 no espaço de dois anos.
Um ano e três meses é então o período de desemprego que "69,5 mil desempregados com formação superior, do inquérito ao emprego do primeiro trimestre" têm de enfrentar. Esta percentagem representava, nos primeiros três meses do ano, 16,9% do total dos desempregados no país.
"Os dados mostram que o número de desempregados qualificados, que atingiu o seu pico em 2013 (no auge da crise), tem vindo a diminuir (ver gráfico). E que o tempo médio necessário para um qualificado regressar ao mercado de trabalho também está em queda desde 2016", conta ainda o Expresso.
A maioria dos desempregados continua a ser parte da população com qualificações até ao ensino básico, com idade entre os 25 e os 34 anos.