Ficaram hoje conhecidas as vagas para o concurso nacional de acesso ao Ensino Superior, num ano em que o governo optou por cortar num sítio para dar a outro: Porto e Lisboa ficaram com menos 5% das vagas nas respectivas instituições para que, teoricamente, mais universitários se fixassem noutros pontos do país.
A medida gerou alguma controvérsia na altura, com argumentos de parte a parte. Posta de parte a discussão, importa perceber como ficou o mapa da distribuição das vagas.
Como nota de curiosidade, o Público escreve que "Metade das vagas cortadas em Lisboa e Porto mantém-se no litoral", quando uma das ideias era atrair jovens para o interior do país. Os 1066 lugares que foram transferidos acabaram por não ir todos para lá: "Quase 53% das vagas passaram para outras instituições do litoral, com destaque para as do Minho, Aveiro e Coimbra."