Quando em comparação com 2019, os salários dos trabalhadores com curso superior profissional aumentaram cerca de 5,2% no ano de 2020. A par disto, o número de trabalhadores com CTeSP (Curso Técnico Superior Profissional) também cresceu, verificando-se um total de 2280 diplomados a exercer funções em empresas nacionais. Quando comparado ao ano anterior, este número representa um aumento de 23%. Se recuarmos até 2017, um crescimento de 94%.
Segundo o Insight, em 2020, o salário médico destes trabalhadores era de 1154 euros – ou seja, ganhavam mais 4,1% do que quem tinham apenas concluído o ensino secundário. “Os trabalhadores com idades compreendidas entre os 25 e 34 anos, que possuem este tipo de formação, auferiram um salário médio de 1092€, um valor 12,5% superior ao auferido por um trabalhador que tenham completado o ensino secundário”, refere a Brighter Future.
No ano letivo 2021/21, dos estudantes diplomados deste grau de ensino, 21,7% enveredaram pela áreas das ciências empresariais, enquanto 15,5% escolheram as áreas de engenharia e técnicas e 15,6% optaram pela informática. No que diz respeito aos postos de trabalho:
- 17,6% está na área do comércio;
- 13,7% nas atividades de saúde humana e apoio social;
- 12,9% nas atividades de consultoria, científicas e técnicas;
- 9,1% nos serviços de informação e comunicação;
- 8,9% nas indústrias transformadoras;
- 6,3% na construção;
- 5,5% no alojamento e restauração.
Geograficamente, as regiões que concentram mais trabalhadores com CTeSP são a região Norte (31%) e a área metropolitana de Lisboa (28%). Segue-se a região Centro (21%), os Açores (10%), o Alentejo (5%), o Algarve (3%) e a Madeira (2%).
Os dados são do Insight da plataforma Brighter Future da Fundação José Neves, que revelam a evolução dos cursos técnicos superiores profissionais.