No âmbito do início do ano letivo 2022/2023, este mês, Elvira Fortunato (ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), fez um apelo a todos os dirigentes das associações e federações de estudantes e aos dirigentes das instituições de ensino superior.
Numa carta enviada à comunidade académica e estudantil, com o objetivo de mobilizar e sensibilizar todos para o combate de “práticas de integração humilhantes e abusivas”, a ministra procura “garantir a defesa desse ambiente académico positivo, que esteja alinhado com os princípios da liberdade, da tolerância e da solidariedade. É por isso que a receção e a integração de novos estudantes não podem assentar em práticas de integração humilhantes e abusivas”. A mesma, defende “alternativas de integração mais positivas” e que promovam “o que de melhor têm as nossas instituições – a promoção do conhecimento, da ciência, da cultura e da cidadania”, além de relacionar o decrescente número de denúncias de praxes abusivas ao esforço feito pelas associações/federações de estudantes e instituições de ensino superior.
Com o intuito de implementar um “ambiente académico inclusivo, inspirador e seguro”, Elvira Fortunato deseja que se faça “tudo no sentido de combater as praxes académicas, as quais, na sua maioria, têm por base, injustamente, a defesa da preservação de tradições académicas” e, por essa razão, vai ser mantida pela Direção-Geral do Ensino Superior a linha de apoio para reportar episódios deste carácter – por contacto telefónico (213 126 111) ou por email (praxesabusivas@dges.gov.pt).
A MCTES aproveitou ainda para anunciar o lançamento de “apoios à realização de atividades alternativas às praxes académicas”, destacando áreas como a cultura, a ciência e o desporto.