Segundo o estudo Education at a Glace 2023, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal, em linha com a OCDE, gastou cerca de 5,1% do seu produto interno bruto (PIB) em despesas de Educação. 😊
Contudo, os gastos por aluno, no ensino primário, são cerca de 14% mais baixos, do que a média registada pelos restantes países da OCDE. Portugal gasta uma média anual de 10.074€ por aluno, ao passo que o valor médio gasto pelos restantes países da OCDE corresponde a 11.779,40€.
Os salários dos professores do Ensino Secundário português encolheram 1% entre 2015 e 2022, o que também contrasta com o aumento de 4% registado nos salários dos professores dos países da OCDE.
Ainda assim, é possível afirmar que os professores ganham mais 42% do que a média dos trabalhadores com o Ensino Superior em Portugal. O que só é possível, porque a população docente está a envelhecer, de tal modo, que grande parte dos professores já está perto do topo da sua carreira. 💡
Os salários dos docentes desempenham um papel muito importante na atratividade da profissão. Porém, também representam a maior despesa do Estado no setor na educação formal.
O descongelamento das carreiras da Função Pública a que se assistiu, em 2018, permitiu a recuperação gradual dos salários até 2022. Todavia, esta recuperação não foi suficiente para os professores conseguirem recuperar o seu poder de compra, uma vez que a evolução dos salários não acompanhou a evolução registada, em média, nos demais países da OCDE. 🥲