Podes nunca ter visto o calendário ou ouvido falar sobre ele, mas já é a quarta vez que os membros da Associação Académica da Universidade do Minho editam um anuário para angariar fundos. A ideia começou nos períodos de crise, em que estes universitários tiveram de se reinventar para encontrar outras formas de financiamento.
Composto por estudantes e atletas, ao longo dos três anos anteriores já foram angariados 18 mil euros, conta o Diário de Notícias e, também por isso, já está assegurada uma quinta edição. Ao mesmo jornal, o fotógrafo e treinador de judo Nuno Gonçalves explica que o projeto assenta no "nu artístico, ausente de cariz sexual ou erótico", algo que acaba por ser "um dos grandes segredos e mais-valias do calendário".
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A ideia surgiu quando no próprio grupo de judocas se viviam tempos complicados e era difícil pagar mensalidades. "O principal objetivo é angariar verbas e alertar para o abandono escolar", concluiu.Para esta edição foram impressos 800 calendários, sendo que cada um custa cinco euros. Ainda assim, o número de calendários poderá ser maior caso a procura assim o exija, contribuindo para isso o apoio da gráfica com quem a Associação Académica da UM fez parceria.